sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Poesia que liberta, e alimenta a alma.


Senti-dos

Vejo-te sem ensaio
E me emociono com teu abraço.

Busco me controlar
E me arrependo de não conseguir
falar.

Tudo o que sinto
Tudo o que preciso
Esta expresso no ar
Não há como controlar.

Sinto-me sem chão
E me escondo no colchão.

Travo uma batalha
E me entravo, com uma espada afiada.

Não será fácil
Não pensar em você.
Não haverá plágio
Neste ato, pode crê.

Vejo que não posso cair
Sinto que preciso prosseguir.

Me desculpe por ser sincero.
Eu ainda não te amo.
Mas eu sei, muito bem,
Que eu te quero!

Vander Che
2015

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Nem Tudo... (Ou um Niilismo qualquer)

Wassily Kandinsky. No Branco 1920.
Foto: Vander Che.


Nem tudo... (Ou um Niilismo qualquer)

Nem tudo é explicado. 
Nem tudo é colocado. 
Nem tudo é expressado. 
Nem tudo é calculado.

Nem tudo é nada. 
Nada não é tudo. 
É tudo ou nada?
Ou tudo, ou nada.

Nem tudo é falado. 
Nem tudo é sentido. 
Nem tudo é clamado. 
Nem tudo é escudo.

Nem tudo é
O que queremos. 
Mas, se (quase tudo)
Podemos. 
Porque não temos?

O nada é muito. 
O muito não é nada. 
Nem tudo se torna mito. 
Não omito minha fala.

Vander Che
2015